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Vícios x pobreza financeira e versa e vice

Atualizado: 25 de jul.

A relação entre vícios e pobreza é como uma gangorra. Ora um está em alta e outro em baixa, mas no geral são dois lados de uma mesma moeda. Sempre juntas na vida da maioria das pessoas.

A relação entre vícios e pobreza via de regra é difícil determinar. No entanto, é um fator que não passa despercebido quando analisado sob a perspectiva das finanças.

Há casos em que a POBREZA é o próprio vício, e outros em que o vício é a razão da POBREZA financeira do indivíduo.

Falar de um sem levar o outro em consideração, implica em julgar erroneamente a realidade. Óbvio que nem toda pessoa POBRE é viciada, entretanto, quase que em sua totalidade o VICIADO ou é, ou acaba na POBREZA.

Com muita autoridade o sábio Salomão afirmou: "Não ande com os que bebem demais ou com os comilões de carne, pois o beberrão e o glutão acabarão na pobreza, e a sonolência os vestirá de trapos." ( Prov.23:20,21)

Assim, diversos fatores e circunstâncias multifacetada podem levar ao contexto financeiro em que ambos, POBREZA e VÍCIOS, se entrelaçam, envolvendo diversos fatores sociais, econômicos e psicológicos.


Aqui estão algumas maneiras pelas quais os vícios e a pobreza podem estar interligados:


CICLO DE POBREZA E VÍCIO:

Fatalmente a pobreza pode aumentar o risco de desenvolvimento de vícios, como uso de drogas, álcool e substâncias ilícitas.


A pior pobreza não é quando se é FINANCERIAMENTE pobre, mas sim, quando se é INTERIORMENTE pobre.

Pessoas em situações de pobreza podem recorrer a essas substâncias como uma forma de ENFRENTAR ou ESCAPAR do estresse, a depressão e outras dificuldades associadas à pobreza.


ACESSO LIMITADO A TRATAMENTOS:

Outra relação entre um e outro, é que indivíduos em situação de pobreza podem ter menos acesso a tratamentos adequados para vícios, devido a barreiras financeiras, falta de seguro saúde ou recursos limitados na comunidade.


CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS:

Uma terceira relação também pode ser vista. Vícios podem levar à diminuição da produtividade no trabalho, dificultando a saída do ciclo de pobreza. Problemas legais decorrentes de vícios também podem agravar a situação financeira de uma pessoa, acompanhado naturalmente de conflitos relacionais no casamento, âmbito familiar, social ou empregatício.

Embora pobreza financeira, tanto quanto o vício, sejam algo possivelmente reversível, a experiência tem demonstrado que são poucos que experimentam vitória sobre elas.


VULNERABILIDADE À EXPLORAÇÃO é uma outra observação a ser levada em conta: Pessoas em situação de pobreza podem ser mais vulneráveis à exploração por traficantes e outros grupos que se aproveitam da dependência química para lucrar, o que faz com que se alarguem muito mais ainda o abismo que impede boa parte de pessoas financeiramente pobres de chegarem a alcançarem uma VIDA OPORTUNAMENTE PRÓSPERA.


SAÚDE FÍSICA E MENTAL: Vícios podem agravar problemas de saúde física e mental já presentes em pessoas em situação de pobreza, um alimenta o outro, criando um ciclo de deterioração ainda mais difícil de se quebrar.

Na verdade não existem remédios para se curar a pobreza, tampouco para os vícios.

Em contrapartida, a mudança de mentalidade, vontade determinada por experimentar uma realidade diferente e melhor podem ARRANCAR alguém de sua condição.


ESTIGMA SOCIAL: E por último, o estigma associado aos vícios pode dificultar ainda mais a integração social e econômica de pessoas que já estão em situação de pobreza, criando barreiras adicionais ao acesso a empregos e apoio social.



Resumindo, os vícios e a pobreza frequentemente se reforçam mutuamente, criando um ciclo difícil de se quebrar.

A abordagem eficaz para lidar com essa questão envolve políticas sociais abrangentes que abordem tanto as causas subjacentes da pobreza quanto as necessidades de tratamento e apoio para aqueles que lutam contra vícios.

E uma outra maneira muito eficaz, é a consciência de que uma EDUCAÇÃO FINANCEIRA pode implicar em MUDANÇA DE MENTALIDADE, que por sua vez, em muitos casos, pode levar o indivíduo a experimentar a tão sonhada PROSPERIDADE FINANCEIRA.

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